1991 – Rubel Thomas, diretor-presidente da Varig que está completando um ano à frente da empresa orgulho do Brasil tem como meta imediata a compra de mais 41 aviões. Em época de crise, essa determinação representa muito mais que a confiança inabalável que sempre depositou no País e na sua Varig. Representa mesmo a síntese de sucesso. Ele que ingressou na empresa com 20 anos e em apenas três décadas haveria de galgar a presidência numa escolha antecipada pelo próprio antecessor – Hélio Smidt — promoção máxima que poderia desejar um funcionário de formação “varigniana”.
Rubel Thomas fala dos novos aviões que vão realçar ainda mais a potência da Varig no mundo:
— São onze Boeings 747-400 e trinta Boeings 737-300, no valor de três bilhões e 100 milhões de dólares, constituindo-se na maior compra feita por uma empresa da América Latina que, assim, compete em igualdade de condições com as maiores companhias de aviação do mundo.
O presidente da Vagir anunciou também que a empresa receberá em 1992 e em 1993 mais dois Boeings 747-400 (que não fazer parte destes contratos), arrendados à ILFC – International Lease Finance Corporation, dos Estados Unidos – e que a empresa receberá ainda 10 MD-11, fabricados pela MacDonnell Douglas, sendo os dois primeiros, arrendados à GPA – Guiness Peat Aviation, chegam em 1991
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Turinews (o outro), Rio de Janeiro, 29 de abril de 1991