Dezembro de 1933 – Reunidos ontem, fixados na idéia de que uma andorinha só não faz verão, representantes de oito empresas da jovem aviação comercial brasileira decidiram unir-se e criar a Associação de Empresas Aeroviárias (AEA), que terá sua sede no próprio local da reunião, à Rua Primeiro de Março, 101/A 2º andar, sala 1, no Centro do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada após a análise e aprovação, por unanimidade, dos estatutos da nova agremiação.
A Associação de Empresas Aeroviárias surge no momento em que a já considerável expansão das atividades da aviação comercial em nosso país impôs aos empresários a necessidade de se organizarem para tratar da defesa de seus interesses e do público. É de se notar, aliás, a atenção que esse novo meio de transporte, o avião, começa a despertar em nossa sociedade. Os aparelhos que cobrem linhas ligando algumas de nossas cidades já não estão dando conta da demanda de passageiros e é possível prever um futuro brilhante para esta atividade.
…
Jornal do Commercio – 12 de dezembro de 1933, em reprodução de publicação do SNEA