Renê Hermann, diretor da Costa Cruzeiros no Brasil, rebate as críticas e diz que o setor de cruzeiros marítimos tem muito a contribuir com o crescimento do Turismo com um todo e, principalmente, em cada município e em cada porto que o navio pára. “Eu sempre digo que o navio é maior promotor de destinos turísticos que existe, porque o passageiro vai para este destino e fica dez horas. Se ele gostou desse destino, ele volta de avião e fica uma semana. Para isso, o destino também tem que colaborar, dar segurança, manter a cidade limpa, e receber bem o turista, porque com certeza ele volta e fica cinco, seis, sete dias”.
Já Dado Nascimento, diretor da Sun & Sea, diz que os resorts sofrem de falta de imaginação. Segundo ele os cruzeiros tinham vários pontos depreciativos há alguns anos. “Entramos no mercado, fizemos propaganda, divulgamos, treinamos agentes, fizemos vender e o setor vem crescendo uma monstruosidade, há cinco anos, seis anos. Fala imaginação aos resorts para se criarem novas táticas. É muito fácil dizer esse tipo de coisa. Quando compara-se o produto, o que era o resort há anos atrás e o que ele está oferecendo hoje, nos últimos cinco anos não houve mudança. São exatamente os mesmos. Qualquer resort da Costa do Sauipe é exatamente o mesmo, só que com um marketing muito menor do que qualquer companhia de cruzeiro e uma receita anual dez vezes maior”.
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Mercado & Eventos – 16 a 31 de outubro de 2005