Era Geisel: “condição quase amadorística”

1978 – A administração nacional do turismo, durante o governo do presidente Ernesto Geisel, caracterizou-se pela busca e consecução da maturidade econômica do setor, promovido de condição de quase amadorística ao estado de fator produtivo considerável.

Embora ainda não se tenha alcançado o patamar de otimização a que, já agora, se pode almejar em curto ou médio prazos, conjugando favoravelmente os enormes recursos de atração do turista estrangeiro – “ipso facto” de maior expectativa de receita – com a racionalização necessária da saída de brasileiros para o exterior – geradora de maior despesa -, estabeleceu-se uma política que permite caminhas neste sentido e da qual já se colheram resultados positivos.

Não entendem nem poderia entender o Governo que a economicidade do turismo se possa viabilizar pelo esforço em reduzir a despesa sem que haja o simultâneo e maior esforço para aumentar a receita.

A equivocada suposição de que assim se tenha pensado e agido – especialmente na providência de restringir pelo depósito compulsório a saída de brasileiros – desconsiderou que a contenção do turismo emissivo foi e é medida emergencial, imposta pela conjuntura, e se convalida apenas na circunstância em que se implementa no país uma estrutura capaz de incrementar o turismo receptivo, dando-lhe a eficiência que não só compense, mas supera a emigração de divisas na conta específica.

Relatório de Atividades 1975/1978 – Embratur

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