Uma das principais características do “Clube do Feijão Amigo” era a predominância masculina entre os associados. As mulheres nunca foram barradas, mas participavam dos encontros somente como convidadas especiais. Cansadas dessa situação, em 1982 as colegas Chieko Aoki (César Park), Esther Angrisani (Embratur), Rosana Beni (Paulistur), Rutnéa Albuquerque (Vasp) e Lúcia Moreira (Maksoud Plaza) fundaram o “Clube da Salada Amiga”, que tinha diretrizes parecidas com as do “Clube do Feijão Amigo”. A Salada Amiga não nasceu para concorrer com o Feijão Amigo, e sim para unir forças e ajudar na integração do trade e na promoção do turismo. Ao invés de tornar-se um clube paralelo, o Salada Amiga contou com o apoio e a participação dos fundadores do Feijão Amigo. Vários encontros foram organizados em conjunto, fortalecendo ainda mais os ideais dos dois clubes.
Em 1994, a gaúcha Fifa Machado lançou o “Clube do Arroz Amigo”, que só veio a unir forças para o trade. No almoço de inauguração, cerca de 120 convidados lotaram o Galpão Crioulo do Palácio Piratini, sede do governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Michelão” foi convidado de honra e padrinho do evento.
Do livro “Clube do Feijão Amigo – Histórias e Estorinhas”, de Adel Auada, 2001