O ano 1947. São passados 35 anos. Na época operavam no Brasil as seguintes empresas aéreas: Arco Iris, British South American Airways, KLM, Aerovias Brasil, Linea Aeropostal Venezolana, Linhas Aéreas Brasileiras, Linhas Aéreas Natal, Navegação Aérea Brasileira, Pan Am, Aero-Geral, Linhas Aéreas Wright, Viação Aérea Brasil, Flota Aerea Mercante Argentina, Linhas Aéreas Paulistas, Pan American-Grace, Panair do Brasil, Rede Estaduais Aéreas Ltda (Real), Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul, Air France, Varig, SAS, Vasp, Ibéria, Itaú Transportes Aéreos, Nacional Transportes Aéreos, Savag, Taba, Vita, Transportes Aéreos Catarinenses e Viação Aérea Santos Dumont.
O DC-3 era o avião mais empregado pelas empresas nacionais. Entretanto, a Arco Iris utilizava os “De Haviand Dragon” para sete passageiros. A Real, que chegou a ter mais de 100 DC-3, usava ainda “Bristol Wayfaer” para 36 passageiros. A Pan Am acabava de introduzir o Douglas DC-4 e foi nesse avião que a empresa lançou o famoso “sleeperette”. A Panair, nas suas linhas internacionais com os “Consetellations” fabricados em 1946, mas possuía grande frota de DC-3, Lockheed Lodestar e os Sikorsky S-43, na linha amazônica. A Varig possuía os Lockheed Electra (não confundir com os atuais Electra, da Ponte Aérea) e os Junker F-13. A Aero-Geral, só os Catalinas. A Fama escalava o Rio com os Avro-York ou os Viking Vickers. A Air France, KLM e a SAS, o DC-4.
As linhas brasileiras para o exterior, em 1947, eram exploradas pela Panair, Cruzeiro, Varig e Aerovias Brasil. A Panair servia Dakar, Lisboa, Paris, Londres, Roma, Cairo, Beirute, Assunção, Buenos Aires, Iquitos. A Cruzeiro servia Buenos Aires e a Varig, Montevideo. A Aerovias Brasil tinha linhas para Panamaribo, Port of Spain, Ciudad Trujilo e Miami.
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