1972 – Em 1942 a Pan American Airways Systens tinha sobre controle 13 grandes empresas de aviação, a saber: Pan American Airways, Inc; Panair do Brasil; Aerovias Nacionales de Colômbia; Companhia Nacional Cubana de Aviacion; Lloyd Aéreo Boliviano; Pan American Grace Airways; Uruba Medellin & Central Airways; Aerovias de Guatemala; Panamá Airways; Companhia Mexicana de Aviación; Pacific Alasca Airways e China Nacional Aviation Corp. Uma delas, apesar do nome, Cia de Aviacion Pan Americana Argentina, não possuía aviões.
Na época, pode-se afirmar, a aviação comercial dava os seus primeiros passos firmes e graças ao sistema Pan American os países latino-americanos aprenderam a dirigir uma empresa de aviação e formaram-se pilotos, mecânicos e pessoal de terra. Foram ministradas as primeiras aulas práticas de vendas de passagens, cálculo de tarifas e reserva de lugares.
A Pan American cedia às suas afiliadas não só os aviões, mas também os tripulantes. No Brasil, por exemplo, a Panair usava, naquela época, o DC-2, o Lockheed Electra e o Lockheed Lodestar. Todos possuíam dois motores e transportavam 14 passageiros, com exceção do Electra, que tinha capacidade para apenas dez. O mais rápido era o Lodestar que voava, em cruzeiro, a 354 km/h.
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Guia Aeronáutico, março de 1972