Agosto de 1967 – “Nunca houve fórmula de minha carreira, no sentido que vocês parecem estar sugerindo. O que nela ocorreu foi uma série de acontecimentos felizes, que agora culminam com a nomeação para a vice-presidência da Braniff no Brasil. Refiro-me a promoções anteriores a posições de responsabilidade, permitindo-me acumular uma certa experiência que, presumivelmente, terá tido alguma influência favorável na nomeação. Fui gerente de vendas para o Rio de Janeiro, gerente de vendas para o Brasil e, ultimamente, com a transferência de James Phillips para outra transportadora, representante interino da Braniff International neste país. Nunca esqueci, entretanto, nem jamais esquecerei, a condição modesta de meu ingresso na empresa, há 18 anos atrás, conduzido pela mão de Charles South, então representante no Brasil e, hoje, vice-presidente para a América do Sul. Fui admitido como simples funcionário de balcão, ou melhor, de um pedacinho do balcão, cedido pela SAS, na loja da empresa escandinava. A Braniff acabava de estender rota para o Brasil e não tinha, ainda, instalações próprias. Voltando à sua pergunta – se “fórmulas” houve, as únicas que apliquei, no decorrer de todos estes anos, foi cumprir minhas obrigações dando de mim o que de melhor possuo, entrosar-me com meus colegas de trabalho num espírito de equipe e de sã competição, e estar em todos os momentos animado de uma vontade enorme de acertar”.
Novitur – agosto de 1967
Giovanni
12 out 2019Décio Camões (1924 – agosto de 2007), ex-diretor da Braniff, ex-representante da Qantas e diretor da Juarcaib em várias gestões, foi o primeiro cidadão brasileiro a ocupar o cargo de vice-presidente em uma empresa aérea americana.
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12 out 2019Obrigado, Giovanni.