A oferta de lugares nos voos para os Estados Unidos triplicou nesta temporada. No mercado se enfileiram os pacotes, jatos fretados e passageiros dispostos a gastar seus dólares nos parques da Disney, na Flórida, ou em Nova York. Mas quem não tem visto de entrada corre o risco de não embarcar a tempo de aproveitar as férias.
Devido ao excesso de pedidos (mais de mil por dia) o consulado norte-americano adotou um, sistema de senhas com data marcada para a entrega dos documentos e demora de duas a três semanas para carimbar (ou não) os passaportes.
Agências de viagens e turistas ainda enfrentam um mercado negro de senhas, vendidas por despachantes esta semana por Cr$ 80 mil às pessoas eu tem maior urgência em viajar. Há um outro agravante: se o candidato não conseguir convencer o cônsul que tem “fortes vínculos” com o Brasil, poderá ter o visto negado.
…
Folha de S. Paulo – 4 de julho de 1991